sábado, 19 de março de 2011

Qual a diferença entre um conto e uma crônica?

Ora, o blog Ser_Encontro incentiva o Ler e o Escrever porque compreende que isso nunca é demais e que todo mundo tem oportunidade de fazê-lo, não sendo essa capacidade reserva de mercado de ninguém.

Ao incentivar a participação nos concursos literários, os quais envolvem a elaboração de contos e crônicas, além de poesias, é importante destacar a diferença entre conto e crônica.

Vamos começar a abordar essa diferença, inserindo sites que ajudarão a aprofundar o aprendizado sobre a temática.

O site da Infoescola exemplifica algumas características que ajudam a identificar e, de certa forma, orientam àqueles que queiram produzir um conto:
- É uma narrativa linear e curta, tanto em extensão quanto no tempo em que se passa.
- A linguagem é simples e direta, não se utiliza de muitas figuras de linguagem ou de expressões com pluralidade de sentidos.
- Todas as ações se encaminham diretamente para o desfecho.
- Envolve poucas personagens, e as que existem se movimentam em torno de uma única ação.
- As ações se passam em um só espaço, constituem um só eixo temático e um só conflito.
- A habilidade com as palavras é muito importante, principalmente para se utilizar de alusões ou sugestões, frequentemente presentes nesse tipo de texto.
O mesmo site traz informações sobre a crônica.

A crônica é um estilo literário que se caracterizaria por:

- expressar com poesia e emoção uma opinião sobre a observação de algum fato cotidiano, às vezes banal e insignificante.
- ter uma descrição não detalhada, o principal não é somente informar, mas emocionar.
- ser uma produção curta, redigida numa linguagem descompromissada, coloquial, de aproximação com o leitor
- não ter, geralmente, um desfecho, mas a insinuação, fazendo com que o leitor tenha suas próprias conclusões.
 Parece que alguns autores têm definições bem próprias sobre Conto e Crônica. Mário de Andrade, por exemplo, disse: "Conto será sempre aquilo que seu autor batizou de conto". Já para Luis Fernando Veríssimo, “alguém já disse que crônica é a literatura sem tempo”.

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